Como falei pra vocês no último post de Zadar, o planejado era fazer um passeio no Plitvice Lakes que fica relativamente perto de Zadar. Pesquisamos preços na cidade, e quando voltamos pra falar com os donos do Hostel, eles falaram que talvez levassem a gente num preço bem mais em conta se outras pessoas que estavam no hostel topassem também, porques já havia mais gente interessada em ir.
Aguardamos eles nos darem um preço, e falar com o resto do pessoal, e realmente compensava bem mais. Ficou tudo combinado que a noite iriamos pagar e no outro dia iríamos. Tudo certo, tudo feliz. Até que alguns hóspedes do hostel chegaram de lá e disseram que tinha nevado pra caramba, e até que uma criatura tinha quebrado a perna, e boa parte dos lagos estavam interditados D: Tristeza! Eu tinha sonhado com esses lagos no momento em que decidi ir pra Croácia.
A título de informação se alguém precisar:
Pacote das empresas: 500 kunas - 30 de desconto estudantil.
Hostel: 300 kunas + 80 do ingresso do parque
Enfim, os donos do hostel surgiram com um plano B: irmos para o Krka National Park, segundo o que estava organizando, melhor que o Plitvice, por causa de um tal monastério que tinha lá. Fomos no escuro, e por ficar bem mais barato (250 kunas) e por não ter outra opção, fomos. Levado no carro seguimos, e em pouco mais de uma hora já havíamos chegado.
Compramos nosso ticket, e a próxima balsa sairia em 1 hora para o parque, então teríamos algum tempo pra conhecer a aconchegante cidade que estávamos, Sibenik.
Já dava pra avisar que coisas boas apareceriam.
Uma igreja antiga, um porto calmo e uma ponte misteriosa.
Eu e um maluco.
Paraísos escondidos da Croácia.
Esse era o lugarzinho a ser visitado, um morro no topo da cidade, que ventava muito, ao ponto de quase me derrubar algumas vezes, ou seja, era bem forte. Ora de ir pra balsa.
Krka foi uma surpresa. Foi o único dos lugares que havia ido até aquele instante que não tinha pesquisado sobre ou se quer sabia de sua existência, o que as vezes é bom. Sempre gosto de ir onde tenho noção ao menos de onde é e o que fazer, e se possível das dicas valiosas que nem todo mundo sabe.
Isso me levou a pensar que o seguro é sempre o esperado, mas arriscar permite muito mais possibilidades, desde o êxito triunfante ao fracasso absoluto. Por isso arriscar é tão atraente, mas é bom não apostar todas as fichas.
A beleza do parque está em nossa cara o tempo todo, não sendo preciso nem fazer um mínimo de esforço pra achar algo que valha a pena. Na verdade dificilmente dei 3 passos sem que tirasse ao menos uma foto. O problema é as máquinas não conseguem reproduzir as vistas impossíveis refletidas em nossos olhos, o que é frustante. As fotos não me deixam encaixados no ambiente, porque eu simplesmente não me adequo a ele; a paisagem é o suficiente.
A cidade menor reserva um refúgio, a tranquilidade permitida pelo isolamento.
A cachoeira principal.
Os caminhos que passam por dentro da água, simplesmente estonteantes.
Lá de cima pra pra ter uma ideia do tanto que tivemos que subir.
Um morador entediado de viver no paraíso
Parapeito sem graça
I <3 Croácia
Não iria deixar de fazer a tradicional guitarrinha, ia?
O parque é grande, mas dá pra andar de boa. Fomos em direção ao monastério, mas o último ônibus tinha saído ao meio dia, então não tínhamos outra opção a não ser continuar naquela área. Almoçamos calmamente e fechamos a volta pela descida em volta das cachoeiras. Alguns vídeos ajudam a ilustrar o ambiente:
Ah, queria contar também que ficamos sabendo da existência de um certo lugar chamado 'Café Brazil' em Zadar. Logo nos animamos em ir, chegando lá, confirmamos se era o local mesmo o que procurávamos e ao recebermos uma resposta positiva, nos alegramos em dizer que éramos brasileiros. A mulher que nos atendeu não sabia uma palavra em português, tão menos qualquer pessoa daquele lugar, ela sabia espanhol. O dono, chamado Robert, também não é brasileiro. Bom saber que tem gente que admira o Brasil suficientemente pra nomear um lugar sobre isso, mas ao mesmo tempo, queríamos aquela hospitalidade de brasileiro.
Café Brazil que não tinha nada de BRASIL.
Num lugar que possuia várias caixinhas de música, um detalhe chamou nossa atenção: uma mini bandeira do Brasil. Que aleatório, brasileiro tem em todo canto. Enfim, curiosos pra saber qual música que tinha lá? Pra quem tentou adivinhar, digo logo que não era garota de ipanema. Ainda não sabe? Bem, não era nenhuma música de MPB, nem axé, nem funk, nem forró, nem nada... do Brasil. Simplesmente We are the Champions. Brasil rocks o/
Caixinha de música com bandeira brasileira que também não tinha nada de música NOSSA.
Zadar em si é linda e bem aconchegante, ruas pequenas em forma de labirinto e um centro compacto denotam uma cidade ainda em desenvolvimento e provavelmente recém descoberta para o turismo. Aqui para todo lugar que se olha há um resquício de história e cicatrizes culturais que permanecem apesar do passar do tempo. De um viajante que vem do mar, atravessa as muralhas guardiãs de ruas de pedra, e segue para as construções naturais da Croácia, um conselho: compre sua passagem o quanto antes.
Excelente post! Quando eu vi que você iria pra Zadar eu fiquei me perguntando o que havia de interessante por lá e agora eu sei. :D O parque parece estonteante mesmo, e a foto logo abaixo do "I <3 Croácia" ficou muuuuuito linda, achei até mesmo que conseguiu passar a beleza do lugar sim. Esperando pra saber como foi em Marseille. ^^
Excelente post! Quando eu vi que você iria pra Zadar eu fiquei me perguntando o que havia de interessante por lá e agora eu sei. :D O parque parece estonteante mesmo, e a foto logo abaixo do "I <3 Croácia" ficou muuuuuito linda, achei até mesmo que conseguiu passar a beleza do lugar sim. Esperando pra saber como foi em Marseille. ^^
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