sábado, 30 de março de 2013

Vôlei ou Academia?

Já aconteceu a um tempinho, um dos primeiros treinos de vôlei mas vale muito a pena eu contar o que lá aconteceu. Eu já os havia introduzido à minha nova rotina de vôlei em Bloqueei o Presidente Búlgaro, e eu não desisti e continuei indo lá. Bem, esse dia especial que relato foi com certeza o mais cansativo e aterrorizador de todos. 

Os treinos começam com um aquecimento e alongamento básicos, sem nenhum problema. Depois a gente parte pra parte dos cortes e fica alternado de lado de quadra e depois inverte em relação a rede. Nesse dia, todo mundo estava errando muito os cortes, e isso meio que estava emputecendo o treinador/presidente. Engraçado que eu estava forçando bastante pra ver se melhorava em alguma coisa e meu braço começou a doer. Em seguida, vem a parte dos saques, ou seja, mais pressão no meu braço direito. Eu em geral ficava tranquilo nos saques, porque meio que tinha facilidade pra sacar, então não era um grande problema, só que o búlgaro já começou dizendo que toda pessoa que errasse um saque ia ter que fazer 10 flexões.

Veja bem, meu braço já doía, toda vez que eu sacava doía mais, e pra me 'ajudar' a acertar o saque, ele me botava pra fazer 10 flexões, ou seja, isso piorava ainda mais o ciclo. Como nada ia dar certo quando precisa dar certo, eu errei todos os saques possíveis e já tinha perdido as contas de quantas flexões eu tinha feito, tipo sério. No terceiro saque que eu errei, eu acho, quando eu estava me levantando pra ir arranjar uma bola e rezar pra acertar o próximo. O presidente, com o 'demônio nos coro', mandou todo mundo fazer mais 10 flexões. Olha que coisa legal, vamos fazer flexões em dobro. 

Eu já não aguentava mais errar, e comecei a finalmente acertar e diminuir a quantidade de flexões. O presidente, claro, também saca, bem fodasticamente. Lá foi ele 'viajar' - tipo de saque. Errou feio. Eu, claro dei aquela risadinha, vulgo 'Será que você vai fazer flexões?'. Agora me diga pra quê? Ele simplesmente mandou todo mundo fazer 10 flexões. Essa porra já tinha virado esculhambação: o capeta erra e todo mundo sofre junto, e eu nem tenho certeza se o 'todo mundo' incluía ele nessa conta, enfim.

Nas minhas contas, eu fiz mais de 70 flexões naquele dia. Nunca tinha feito nem metade disso no mesmo período de tempo. Já em casa, pensei: "Já que eu faço flexão no treino, porque não fazer em casa?". Não consegui fazer nem 2. USHAUSHA Existe uma coisa chamada adrenalina, e bem, ela realmente funciona nos momentos de desespero. 

Isso é tudo. Até a próxima postagem e 10 flexões pra todo mundo que está lendo isso. Já!

Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

quarta-feira, 27 de março de 2013

O Cara Pelado na Pizzaria

Sexta-feira passada foi um dos dias mais aleatórios e, ao mesmo tempo, desesperadores da minha vida. Era o último dia antes do break, e sem dúvidas, queria o quanto antes partir daquela pra uma melhor sem precisar morrer. Tudo que eu precisava era terminar o dito trabalho de Digital Signal Processing Technology - o nome é feio e a matéria mais ainda. O trabalho simplesmente não acabava, e eu também não contribui muito, porque não perdi minhas noites de sono por causa dele, fiz no meu ritmo, vulgo bem lento, e precisava de mais tempo descansando pra poder ter algum tempo de produção. 

Os donos das casas aqui na Inglaterra são chamados de Landlords ou Landladys, proprietários que disponibilizam o imóvel para aluguel, que é o meu caso. Eu nunca tinha vista a cara da minha Landlady mas claro que ela resolveu aparecer no dia em que a casa estava mais bagunçada. Para a nossa sorte, um pouco antes de ela aparecer, demos uma 'geral' e limpamos boa parte da sala e cozinha. Uma pessoa bate desesperada na porta e ao escutar a voz dela ao entrar, eu falei pra mim mesmo que com certeza era a dona da casa. A indiana não perdeu tempo, deu uma rápida olhada na casa, embora não soubesse nem quantas pessoas viviam nem quais eram, perguntou se nossos dois outros amigos que estavam na sala fazendo o trabalho moravam aqui. O medo de que ela achasse que transformamos a casa em um puxadinho me fez expelir rapidamente palavras em resposta afirmando repetidamente que não.

No fim das contas, ela veio buscar as contas delas que ficavam acumuladas junto a porta devido a ligações falando que ela deveria cuidar disso urgentemente. Enquanto eu fui ajudar a ver as cartas, ela perguntou se os quartos estavam abertos e simplesmente subiu para olhar como estavam. O meu estava a bagunça razoável de sempre, e no momento não tive nem como pensar em me desesperar. Foi tudo muito rápido para que a razão me fizesse agir de alguma maneira emergencial, a não ser aquela que você fica pálido e sem ação na frente das pessoas.

Quando eu pisquei, ela tinha catado as contas e se mandado. Aquele tipo de pessoa que é tão ocupada com a vida que não tem tempo pra uma conversa, muito menos para se importar com os seus inquilinos. Espero que ela demore a retornar ao nosso lar. Depois do susto que me fez acordar pra vida, voltei a focar no trabalho. A deadline era 11:55 e eu acabei por volta das 10 e há quem diga que foi um término razoável. 

Em vista de ter passado a semana dentro de casa perdendo meu tempo com esse trabalho, resolvemos nos  dar a chance de aproveitar o fim daquela sexta exaustante em algum lugar que pudéssemos curtir a noite. Como a Irlanda já havia começado a comemoração do St. Patrick's, nada como um pub Irlandês para dar um ar diferente ao nosso dia. A única exigência minha era que houvesse algo gostoso para comer lá, porque não jantamos em prol de terminar o infeliz. Quando tudo parecia que ia começar a melhorar, chuva. Claro que o nosso querido tempo da Inglaterra não ia facilitar pra nós dessa vez, logo a que mais precisávamos.

Como meu lema agora é 'saiu de casa, saiu de bicicleta' lá fomos nós levando chuvinha chata no olho até o nosso destino. Chegando lá, não parecia tão animado mas a escolha já tinha sido feita. 'Barman, o que tem pra comer?' Nada, ele respondeu. Frustração foi o sentimento da vez. Não íamos desistir assim tão fácil. Mudamos de pub. 'Bargirl, o que tem pra comer?' Só servimos bebida, ela disse. Aí já estava de sacanagem, uma vez tudo bem, agora duas? Mas somos pessoas persistentes e mesmos molhados e famintos partimos para a nossa terceira, e ainda não que não soubéssemos, última opção de pub da noite. Chegando lá, já estavam fechando. Ou seja, não era pra ser.

O primeiro estabelecimento de comida que apareceu, entramos. Uma pizzaria um tanto com cara de espelunca, guardava de surpresa um atendente com um bom sorriso no rosto. Duas pizzas encomendamos, e começamos a conversar sobre a vida até o fim da noite. E isso foi tudo. [...] Não está faltando mais nada nessa história, está? Ah, vocês querem saber do cara pelado. Okay. Simplesmente enquanto comíamos nossa pizza como prêmio da chuva e sofrimento que passamos lá fora, um cara entra só de camisa - segundo relatado pelos meus dois amigos que felizmente pouparam meus olhos de presenciar isso - sem calças e acho que de tênis, com seu salaminho de fora. Tendência agora no UK, andar nu nas pizzarias. Decência pra que?

Aliás, frio pra que? Porque eu penso assim, se eu agasalhado já morro de frio, digamos, em todas as regiões, se é que vocês me entendem, imagine esse rapaz/senhor/Mr. (não sei a idade do sujeito)? Vai que ele estava pagando penitência ou simplesmente provando novas sensações. Vai saber. Essa pizzaria de novo, nunca mais. Até a próximo aventura.

Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Cookies de Nutella

Ainda na vibe das gordisses, resolvi apelar pros cookies de nutella. Eu comi uns no subway, e não gostei muito da massa, achei estranha e muito doce. O que salvava era os pequenos M&M's misturados nele, mas mesmo assim queria fazer um cookie gostoso mesmo. Eis que me passam um link de um site só com receita de gordisse, e claro Nutella é número um em preferência nesse requisito. A receita é de fato muito simples e o negócio é por a mão na massa, literalmente, sem frescura.

O melhor de tudo é a pouca quantidade de ingredientes necessários para o desenvolvimento da receita. Você só precisa de 1 ovo, 1 xícara e meia de farinha de trigo e claro, 3 colheres de nutella pra ser mais preciso.

Você pega uma bacia que dê pra preparar a massa de modo que você consiga por suas mãos dentro, porque como eu disse, você vai por a mão na massa. Joga 3 colheres caprichadas de Nutella, e vê o pote se esvaziar rapidinho mesmo USHAUSH. Coloca também o ovo e uma parte da farinha de trigo, um pouco só. Aí, você vai mexendo com as mãos a massa, e vai vendo a consistência dela e vai adicionando farinha aos poucos. Chega uma hora que a massa já está desgrudando das mãos, e você não precisa mais por farinha. Eu mesmo não cheguei nem a usar o total que a receita recomendava, mas aí vai a critério de cada um, mas com certeza 1 xícara de farinha foi. 

Eu deixei o forno pré-aquecido em 220º. Não sei quanto demora pra chegar nessa temperatura, porque o forno daqui 'avisa' quando está na temperatura que a gente quer. Depois disso foram mais 30 minutos checando os cookies de 5 em 5, não queria deixar que desse errado. E quando eu achei que já estava entre fofinho e crocante, porque na verdade essa é uma receita adaptada, eu tirei do forno. Esfriou, e virou essa beleza aí. Comi com muito gosto.

9 momentos de pura delícia
Não rendeu muito, mas como vocês podem ver eu fiz 9 coisas gigantescas, porque se eu fizesse pequenininho ia comer tudo de uma vez. :B Espero que alguém possa aproveitar a receita, e por mais impossível que pareça, funciona!

Fonte: Gordelicias

Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

sábado, 23 de março de 2013

Tarde Nordestina no UK. Oxente Mainha!

Antes de tudo, passei dias sem postar nada porque estava fazendo o trabalho mais chato da minha vida. Felizmente era o 'último' antes do break, que começou hoje o/ Eu finalmente posso dizer que:


Obs.: Eu já devia ter dado crédito a muito tempo, mas a maioria dos gifs eu tiro daqui ô e recomendo muito:

As expectativas pro break são as melhores e eu não consigo parar de pesquisar sobre Zadar na Croácia. agora realmente partindo pro assunto do post.

Tudo aqui em Coventry começa em bicicleta. Nos encontramos com nossa mais nova amiga brasileira num domingo, dia que geralmente não oferta os melhores dos programas, mas claro que esse foi diferente. Ela nos levou até sua casa, passou por uma ladeirinha chata, mas depois de escalar Coventry- foi essa a sensação que deu - chegamos. Uma casa bem aconchegante, povoada não só pela única brasileiras, mas por poloneses, gregos e ingleses. A promessa era uma tentativa de pão de queijo, mas logo descobri que ela tinha 'importado' de um supermercado londrino, cuscuz.

Cuscuz é vida. Sempre que eu ia nos finais de semana pra casa dos meus pais, era uma comida indispensável que eu comia todo dia mas não tinha ideia de quanto eu gostava e de quanto eu iria sentir falta por aí. Botei na minha cabeça que queria cuscuz mas infelizmente não achei por aqui, nem no <orrisons nem no Tesco que é maior, só tinha o maldito couscous que é a versão mediterrânea e dita 'original'. Pra mim, o original é o nosso, por favor.

Olha o prestígio da caneca. Não é todo mundo que usa não, rapaz.
Enfim, acho que de tanto falar isso, eu despertei da vontade da nossa anfitriã, que acabou fazendo um compra no supermercado, como eu disse, e foi a primeira coisa que a gente foi fazer. A dificuldade era, aqui não tem cuscuzeira, óbvio, não comem cuscuz aqui como nós comemos, o mediterrâneo é feito em panela normal, então o jeito foi improvisar. O cuscuz cozinha com o vapor da água, então uma forma furada com furos não tão grandes encaixada numa panela justa exalando vapor, foi a maneira que encontramos de fazer a delícia do nordeste. 

Enquanto esse aí não ficava pronto, ela preparou um café e um leite, fazia muito tempo que não tomava um desses e nem venha me dizer que o da starbucks é melhor. Enquanto as outras coisas eram preparadas  na minha canequinha eu tomava um 'pingado', é assim que chama no sertão da paraíba. Eu descobri que ela também tinha arranjado goma pra tapioca, aqui chamada de tapioca starch e encontrada num mercadinho chinês. Quem diria que pra catar as comidas brasileiras a gente ia ter que apelar pras comidas de outros lugares, mas tudo bem.
Eu, a cara da felicidade, com a tapioca starch.
Hmmmm
O negócio era preparar a tapioca, minha mãe por exemplo deixa a goma descansar com bastante água na geladeira até quando ela vai usar e realmente secar, mas a madrinha da brasileira lá vai misturando água com a goma aos poucos até chegar na textura esperada, e assim o fizemos. Eu fiquei encarregado de preparar a primeira tapioca e ser o provador oficial, fui fazendo lá mas a massa um pouco seca, então a primeira não saiu direito. Mais água foi posta na massa e aí sim ficou no ponto. Até virar a tapioca jogando pra cima eu virei, mestre-cuca incorporado. Tapioca na manteiga, cuscuz e café com leite. Quando que eu ia esperar fazer isso por aqui? Detalhe que fui mimado, e compraram nutella pra eu comer. Prazer, sou viciado em nutella.
 Holy shit. I mean it. Nem assim dá menos vontade comer. 
Cuscuz vem do latim e significa 'aquele que tem forma de bolo'. E de fato, o cuscuz depois de preparado, você tirar uma fatia, e eu achava que todo mundo comia do mesmo jeito que eu, esfarelando ele todo junto com manteiga, ou misturando com leite e comendo com carne. Eu acabei descobrindo que só eu fazia isso e que eu estava destruindo o significado do nome da comida. Vixe, mas nem por isso vou mudar minha forma de comer não. USHAUHS

Pra fechar a tarde que foi virando cada vez noite, afinal de contas, o tempo passou muito rápido, ela nos apresentou um programa de televisão que melhora as pessoas no sentido visual, tipo, tem pessoas aqui que exageram 'um pouquinho' a mais na forma como se vestem, no cimento que põe na cara e na tinta que passam no corpo. À propósito, chama-se Snog Marry Avoid. Assistam e tirem suas prórprias conclusões.


Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

terça-feira, 19 de março de 2013

Caminhão de Sorvete

Quinta-feira foi um dos meus dias mais atípicos do UK. Primeiro gostaria de dizer que minha bicicleta está valendo muito a pena, porque apesar de fazer você se esforçar bastante, ela te serve de academia. Posso jurar que estou achando minhas pernas mais grossas, então cheguei a conclusão que nunca fiz tão bom negócio quando comprei essa bicicleta.

Estava um dia agradabilíssimo em que o clima me permitia sair de casa sem cachecol, com uma camisa por baixo e um casaco aberto por cima, ou seja, festa. Nesses dias parece que até seu animo fica diferente e você tem mais vontade de viver.

Esse foi um dos raros dias que saí sozinho de casa, e ao tirar a bicicleta de dentro de casa, um senhora estava sentada no meio fio, entre dois carros, quase na frente da minha porta, e assim que ela me viu, pediu ajuda. Eu acabei de tirar a bicicleta, tranquei a porta, e daí fui ajudar ela. Precaução primeiro. 

Ela havia caído, coitada, e não estava conseguindo se levantar sozinha, a sacola de compras rasgou e a mão dela também estava um pouco machucada, mas em síntese ela só queria que eu a ajudasse a levantar. Perguntei se ela queria que eu chamasse alguém, ou alguma ajuda. Enfim, eu larguei minha bicicleta do lado, e estendi uma mão pra ela, mas ela não conseguiu levantar ainda sim. Falou que ia tentar ficar de joelhos pra ter mais apoio, mas eu falei que seria pior. Larguei a mochila no chão, estendi meus braços, falei pra ela por força nas pernas que ia dar certo. Dito e feito. 

Ela me agradeceu muito mesmo. Ainda me ofereci pra acompanhá-la até em casa, mas ela me falou que morava no fim da rua. Segui em direção a faculdade. Fiz o caminho habitual, e vi o de sempre. Pessoas, pessoas e pessoas. Parei no subway, comi aquele B.M.T. na promoção, segui caminho.

Eis que quando eu estava quase chegando na faculdade, vejo aquela beleza: Um caminhão de sorvete. Eu nunca tinha visto um. Matuto? Talvez. Parei a bicicleta, e fiquei esperando o momento apropriado de tirar uma foto sem parecer uma pessoa perturbada e estranha, mas não teve outra, quando tirei, o Mr. Happy me viu - o batizei assim porque ele simplesmente não tirava o sorriso do rosto.

Quem quer sorvete?
A tentação foi enorme pra comprar. Mas, eu estava de bicicleta e a aula já estava prestes a começar. Infelizmente 1 hora depois ele já tinha sumido, assim como todas as intenções do tempo de permanecer um clima quente. Eu tenho a leve teoria que esses caras do sorvete devem ser muito viciados em mapa do tempo, porque eles só saem na rua se tiver 'calor', senão ninguém compra sorvete, a não ser eu que tomo independente do tempo, mas isso não vem ao caso.

Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Two months in the Land of the Queen

Dois Meses na Terra da Rainha

Caramba como o tempo passa rápido. Hoje já fazem dois meses que cheguei na nevasca dos infernos aqui em Coventry, eu não sabia bem onde eu ia morar, com quem ia morar e já estou dois meses aqui totalmente acostumado com a minha rotina. O frio já não é o inimigo principal, ele está mais pra um amigo brigado que você acorda, olha pra ele, faz aquela cara feia, mas depois já está tudo bem. A comida já não é uma problema, primeiro porque adquiri independência culinária e como predominantemente mais em casa do que fora, o que me ajuda bastante na hora de economizar. 

Minha rotina mudou completamente em relação a do Brasil, porque embora eu andasse à pé pra faculdade todos os dias, eram 10 minutos de caminhada, agora eu tenho uma bicicleta pra me exercitar e claro pra me fazer colocar a língua pra fora todo santo dia, e nem por causa disso gosto menos dela. Eu recentemente descobri que engordei 4 kg, e embora a maioria de vocês achem horrível, eu achei ótimo. Sempre quis engordar e não conseguia, sou aquele 'magro de ruim' sabe? 

A parte da faculdade também não era o que eu esperava. Queria uma vida mais light, mas acabou que nas últimas 3 semanas tive que entregar um trabalho a cada sexta, contando com essa que ainda estou fazendo trabalho, mas ao mesmo tempo vendo aquela luz no túnel me mostrando o easter break e os 23 dias de 'férias' que eu vou ter, porque vou ter que fazer mais 3 trabalhos e estudar pra 2 provas, então fica por nossa conta e ALTO risco, saber balancear as viagens e as horas de estudo.

Expectativa

Realidade

Cada dia mais eu confirmo esse intercâmbio como uma experiência impagável, e se eu tivesse que escolher de novo participar do programa e sofrer todos os apertos que sofri pra chegar aqui, seguiria o mesmo caminho sem hesitar.

Voltando a parte legal - as viagens - deixamos pra resolver tudo muito na última hora, primeiro íamos à Paris mas acabou que não deu certo e ficamos adiando a escolha dos destinos e os trabalhos também não colaboravam consumindo nosso tempo útil. Eis que nesse último final de semana resolvi traçar meu roteiro, senão meu destino era ficar por aqui mesmo. Ryanair, uma empresa de aviação, é muito conhecida pelo seus voos de baixo custo e excelente promoções e por lá, descobri um critério de pesquisa e fiz um roteiro que não pode ser definido por menos que fantástico, principalmente pelo preço pelas quais as passagens foram compradas.
The Amazing Race, ops, Travel.
Os destinos escolhidos, melhor dizendo, os destinos que a Ryanair no deixou escolher foram: Zadar na Croácia, Marseille na França e Palma de Mallorca na Espanha. Aí que vem a fantasticidade do negócio: Com exceção de um voo, todos os outros custaram 10 EUR. Sim amigos, 10 euros. O último, que seria Mallorca -> Manchester ia custar 20 EUR mas como some passagem muito rápido, a gente bobeou e perdemos e acabamos ficando com um de 33,74 EUR que ainda está bem em conta. Foi um excelente presente da Ryanair pra gente. 

Fiquei ligados que irei preparar um tutorial de como fazer pesquisa de passagem na Ryanair que vai deixar todo mundo com o cartão de crédito na mão e o final de semana desmarcados de compromissos, melhor prometido a uma viagem por uma pechincha. Claro que também vão ter posts espetaculares com  cada vez mais pedacinhos do mundo. Até a próxima.

Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

domingo, 17 de março de 2013

London Eye - Eu fui!

Não tinha jeito de começar melhor. Na minha opinião essa é uma das principais atrações de Londres. Eu realmente acho um desperdício alguém que vai em Londres e não embarca nessa linda roda gigante.


"A London Eye é uma roda gigante de 135m. Construída em 2000 como parte das comemorações do milênio londrino, logo se tornou um dos marcos mais visíveis na cidade, não só pelo tamanho como pelo formato circular em meio a tantos edifícios. Trinta e duas cápsulas, cada uma com capacidade para 25 pessoas, rodam suavemente durante o passeio de 30 minutos. Em dias claros, tem-se uma vista de até 40km em todas as direções: sobre o centro urbano, o campo e as colinas ao redor."


Para vocês terem uma idéia, uma vez que a roda gigante começa sua rotação ela não para mais. Só que é um giro tão suave, que os passageiros embarcam nela em movimento, uma velocidade de 26 cm por segundo. 

Fora que a London Eye fica na margem do rio Tâmisa numa parte bem central de Londres, ou seja, de lá podemos ver outras das principais atrações da cidade. Por exemplo, aos 10 minutos, vemos Buckingham Palace. Já aos 17 minutos de passeio, vemos o Parlamento por completo. Ou seja, levem a máquina porque as fotos serão muitas. 

Você que se interessou em marcar presença nesse passeio, é indicado que se marque um horário com alguns dias de antecedência. 
Deseja mais informações? www.londoneye.com 
Telefone para reservas: 0870 500 600
Metrô mais próximo: Waterloo e Westminster.

Alguns dos trechos retirados do Guia Visual da Folha de São Paulo : Londres. Todos os direitos reservados.


----------------------------------------------------Atualizado-------------------------------------------------------


De longe, era o ponto mais turístico mais esperado. Depois do Big Ben, a única coisa que realmente te faz cair a ficha de 'estou em Londres' é o London Eye. Então, compramos o ingresso no dia anterior num combo junto com o da madame tussads, primeiro pra garantir que teríamos nosso lugar garantido nas cápsulas. 
Guardadinho de lembrança, sim ou claro?
Assim que chegamos lá no London Eye, a decoração era de Valentine's Day. Eles oferecem pacotes especiais para os casais apaixonados passarem 1 hora do seu dia no romântico London Eye. Quando eu fui comprar esse ingresso aí, o dia em que é comemorado já tinha sido esgotado. Enfim, o corredor do London Eye em si já é uma festa.

My heart rise up to you
Coração de Londres
Antes mesmo de embarcamos na fila, um aviso nos foi dado.

Love is in the air - London Eye
Primeiro, tivemos que ir trocar o código que nos foi dado, após fazer a compra online, por aquele ingresso lá em cima que eu mostrei. A fila anda bem rápido, e eu só fiz mostrar no celular, qual era o meu código. Quem tinha ele impresso, imediatamente trocava. Enquanto estávamos nessa fila, ficavam aparecendo indicações para conhecer o London Eye 4D, não parecia ser negócio ir, mas como dizia que só iria demorar 4 minutos acabamos indo, sem grandes expectativas. Acabou que valeu muito a pena, cai neve, soltam bolinhas de sabão, sai fumacinha, e a experiência é bem convincente quanto ao 4D. Ah, é de graça, após você ter comprado o ingresso pro London Eye, é só apresentar e tal.

Agora, foi aquela corridinha pra fila de verdade, a minha barriga começou já a dar uma agoniada, afinal, por mais que fosse a vontade de ir, não podemos esquecer que é muito alto. A fila também andou rápido, e no meio dela, mais uma das máquina de um pound + 1 penny, como eu já disse nos outros dois posts Tower Bridge e M&M's World London. Foi a moeda mais legal até agora, porque realmente era uma moeda.

London Eye Coin
Já chegando na hora gravei um vídeo pra ilustrar pra vocês que realmente o negócio não para de girar pra você subir, e por mais que você veja que dá tempo de subir calmamente, você se agonia corre e 'se joga' dentro da cápsula.


Nós realmente fomos no próximo. A alegria de finalmente estar ali era muito boa. Então começou foto pra todo lado, claro. Lembra que eu disse que o 'love is in the air' era um presságio? Bem, eu estava certo.

Classic
Eu estava lá de boa tirando minhas fotos, tentando capturar novos e interessantes ângulos, e comprovo a teoria. 
Olha a pegação. (Tão tirando foto minha também)
Claro que Londres não estava tempo aberto, porque isso é o mesmo que tirar na loteria, e embora a chuva tenha dificultado um pouquinho as fotos, a experiência foi ótima do mesmo jeito.

Ih, choveu, cabelo encolheu, assim.
Se liga na altura, se liga no logo
Finalmente pude pegar o Big Ben do alto e ficou show de bola.

Tio Ben do alto.
Depois que baixou um pouquinho, surgiu outro ângulo.

Curte o Tâmisa
Gravei outro vídeo quando cheguei no alto do London Eye, ficou muito bom o vídeo, dá pra ter uma noção boa de como é lá de cima, perfeito. Desconsidera eu falando besteira.


Vocês lembram que eu falei que não ia largar o movimento guitarrinha né? Então, eu disse pra minha amiga, vou pular aqui, tira a foto tá? Ela concordou. Agora racionalmente pensando, porque pular numa roda gigante a não sei lá quantos metros de altura numa cápsula que pode quebrar? Enfim, no momento eu não pensei nisso, me disseram que tinha uma velhinha me olhando indiscriminadamente, ainda bem que eu não vi, porque tive que repetir pra dar certo, mas acho que valeu a pena.

Eu, o Tio Ben e a Guitarrinha

Movimento Guitarrinha sucessão. Esperem pelas próximas.

Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

sábado, 16 de março de 2013

Buckingham's Palace

Sábado pela manhã felizmente tinha troca da guarda real, no Palácio de Buckingham obviamente, o que acontece dia sim, dia não às 10 horas da manhã. Saímos cedinho do hostel pra pegar um lugar bom e ver tudo bem legal. Acabou que não foi uma ideia tão boa, não porque não valesse a pena nem nada, mas porque estava um frio do ca-ra-leo. Chegamos, ficamos lá grudadinhos nos portões, tirando fotos e tal, segurando o lugarzinho. Depois achamos que a troca ia acontecer na rua, e fomos pra barra da rua, acompanhar. Eles de fato vem de um lugar distante, só que entraram no palácio, e assim perdemos nosso lugar 'ao sol'. Eu sou alto, lá de trás ainda conseguia ver alguma coisa, mas o frio e a chuva - sim, começou a chover - tiraram todo o ânimo de continuar de pé pra ver lá. Mas muitas fotos foram tiradas e alguns minutinhos de vídeo foram garantidos pra vocês, claro.


Quem me venceu mesmo foi a pirralha que começou a fazer barulho do meu lado. Depois, chega mais outra banda e eles meio que começam um duelo? '-' Aí os guardas ficam indo e vindo milhares de vezes. Bem, vá num dia ensolarado, bem mais fácil de ver com calma, e com certeza a troca vai ser na rua.

Agora às fotos. Vamos de trilha sonora em homenagem ao ----- -- ----- que eu levei. Adivinha a palavra aí?


Vai encarar a tia com a foice + aslam? 
Eu, no pátio no palácio, claro, até porque pode. Vantagens de uma capa de invisibilidade
Nos portões da Rainha mais poderosa do mundo. Servos, ajoelhem-se. 

Estonteante, mas ninguém alcança aquele ouro. 
"Trespass on this site is a criminal offence." Ops :x
O movimento guitarrinha surgiu no século XXI onde pessoas começaram a tirar fotos, simulando tocar uma guitarra, mas o autor é desconhecido. Mentira, sou eu. Enfim, na instrução da fotógrafa "Dá um pulo." Eu respondi: "Pra que pular?" Ela "Pula que sempre fica mais legal." Eu "Tá." Nem pensei, pulei e fiz um movimento aleatório e saiu a guitarrinha muito legal. Ela foi repetida em outros pontos turísticos de Londres e em breve será repetida em todo o mundo. :)

Movimento Guitarrinha - Século XXI
Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Feijão Maravilha



Primeiro, eu não sou velho e não sabia da existência dessa novela, mas essa associação de 'feijão maravilha' estava implantada na minha cabeça, provavelmente uma boa atuação da mídia publicitária. Tudo bem que também tem um restaurante na minha cidade chamado assim, mas mesmo assim, curti a música e o tema é realmente feijão.

Chega aquela época que você se dá conta que está faltando aquele tempero na sua comida, arroz tá muito sem graça e macarrão você não quer nem mais ver. Até que certo dia você está no supermercado - o lugar da tentação - e simplesmente encontram um feijão 'caribenho'. A marca diz que é caribenha, o que não quer dizer que seja igual o do Brasil, pelo menos a cara tem. Então, primeiro você compra, depois você decide que mágica você vai fazer com ele pra ficar gostoso e pronto.

A primeira barreira é a panela de pressão. Aparentemente todo mundo faz feijão na panela de pressão. Você não sabia? Eu também não. Enfim, eu nunca tinha feito feijão, claro que a primeira pessoa que você recorre é 'Mainhêêêê'. Ela disse, meu filho, não tem panela de pressão, deixa o feijão de molho no dia anterior por mais ou menos 12 horas pra ele amolecer, cobrindo ele totalmente com água. Deixei. No outro dia quando acordei que fui ver o feijão, ele tinha engordado e a boa parte da água tinha sumido. Presumi que era normal, até agora ainda presumo. O feijão estava com sede.

Feijão é aquele tipo de coisa que você põe muita coisa de tempero pra dar gosto. Meu tempero era 'calabresa', ou seja, algo que eu achei no supermercado que era parecido com calabresa e bacon, o que é a coisa mais fácil de se encontrar nesse país. Tinha cebola também. Tá, muita cebola. Fritei a calabresa e o bacon com a cebola, joguei o feijão e meti água. Sal também à gosto. Eu cozinho provando a comida pra saber se está boa, e fiz isso muitas vezes porque demorou um bucadinho até que ficasse pronto. No meio do cozimento eu resolvi jogar um caldo knor de frango pra dar um gostinho. Eu já sou hiperativo, então ficava indo e voltando, fiz o resto do almoço inteiro e nada do feijão ficar bom, até que no finalzinho ele ficou pronto. Como eu soube? Quando o caroço estava molinho já, porque comi vários crus que entendi a transição. USHAUH

Refeição pronta. Toca o sino da boiada.
Segunda e infelizmente última remessa. Muito bom.
Eu não estava esperando muita coisa do feijão não, mas ficou muito bom. Eu com certeza vou fazer outras vezes até porque estoquei pacotes por precaução, dois pra ser mais preciso. Queria nem dizer, comemos duas vezes dele, a segunda sempre é melhor porque o caldo dá uma apurada, e não teve coisa melhor do que eu fazer o outro almoço tomando um caldinho de feijão na caneca, afinal quem precisa de chá?

Obs.: O feijão foi encontrado na seção de comidas asiáticas no morrisons e custa um pouco de menos de 1 pound o pacote de 500g.

Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Run for your pizza. Run for your dignity. Run for your bus.

Continuação do post The next station is London Euston

Segundo dia em Londres não tínhamos tempo a perder, era acordar cedo e correr pro underground. Café da manhã razoável no hostel. Na realidade é o tempo que você para pra realmente observar o que tem ao seu redor, afinal a luz do sol está entrando pela janela e tudo clareia, do ambientes às ideias. Manteiga no pão, joga na torradeira, e enquanto isso gente do mundo todo sentado nas mesas comendo e conversando, inclusive brasileiros. Teorema da densidade brasileirística está aí pra comprovar. Ops, a torrada subiu. Era chá ou café. Dispenso. Vai um cerealzinho? Tá, aceito.

Barriga cheia, pé no mundo. A ideia era ir até a Tower Bridge, mas acabou que no caminho passaríamos pela King Cross Station, e eu não ia deixar de parar, claro! Descemos. O underground estava muito no underground mesmo, porque parecia que estávamos no fim da piscinas sedentos por aí, correndo à superfície. Pelo menos eu estava, à procurar, a plataforma 9 e 3/4. Deixa que numa estação é o underground e em outro prédio ao lado é que é a estação de trem '-' Coisa ryca e gigante é assim. Atravessa a rua - tentando não ser atropelado. Segue um caminho aleatório e visualiza aquele nome "King Cross Station", é cheguei.

Saiba o que aconteceu lá, clicando aqui >>>King Cross Station<<<

Saímos da estação e voltamos ao underground inicial, agora de fato rumo a Tower Bridge. Outro redirecionamento :)

Saiba o que aconteceu lá, clicando aqui >>>Tower Bridge<<<

Saímos de lá meio tarde e já estávamos atrasados pro almoço duas horas pelo menos. A fome estava num ponto crítico. Sabe quando você está no jogo e o bonequinho está morrendo a não ser que pegue o item logo? Exagero a parte, fizemos a coisa mais sensata pro momento. Google it 'Mc Donald's' e chega no mais próximo FTW. O negócio era que o mais próximo era numa outra estação. Underground novamente. Chegamos na estação. Apelando pro google maps, saímos da estação, continuamos seguindo as referências, e quando vimos estávamos dando um volta no quarteirão da estação de trem. '-' #sacanagem Resultado, entramos na estação e eu visualizei uma plaquinha indicando que o Mc Donald's ficava um andar abaixo. risos. Trollagem do google maps.

Eram entre duas e três horas da tarde, apesar da grande fadiga e voltar pro hostel pra dormir, nem de longe realmente dei cabimento a essa possibilidade, fomos dar um pulinho no Big Ben. O querido Ben, austero, robusto, intocável porém tocante. O relógio mais conhecido do mundo, embora o nome seja referente ao sino, mas todos ignoramos essa informação.

Saiba o que aconteceu lá, clicando aqui >>>Big Ben<<<

Saindo do Big Ben, não havia ainda tempo à perder. Vida de turista não é mole não. Primeiro que eu precisava ir num banheiro. A raiva que dá é que banheiro do underground tem que pagar pra entrar, tem uma roletinha pra por moeda e tal. Fui né. Tinha uma balança e resolvi me pesar. Também paga. #saco Subi, botei moedinha, vi que estava estranha, desci pra conferir. Perdi o peso, só pode se pesar uma vez, desceu perdeu. Essa peste de balança, larguei e nos mandamos pra próxima parada.

Saiba o que aconteceu lá, clicando aqui >>>Natural History Museum<<<

Depois desse dia bem cansativo, voltamos pro hostel. Fome danada né? Quando chegamos lá, um cheiro de pizza sobe. Ô vontade de comer uma pizzazinha. Quando prestei atenção, tinha uma pizza num mesa, e o pessoal do pub só indo pegar de vez em quando, e também tinha um anúncio dizendo que das 6 as 7 você podia comer de graça. Não podia ser verdade, mas era. Pizza de graça. Run for your pizza. Felicidade, até dar 7 horas. Pena que chegamos no finalzinho e acabamos comprando pizza pra comer mesmo. Mas nos outros dias, a gente já sabendo da mãnha, chegava cedo. Teve noite, simplesmente que eu comi 8 fatias de pizza. USHAUSHAUHS Isso se chama economia estudantil londrina. Londres é cara, tem que aproveitar as oportunidades.

O dia ainda não tinha acabado, surgiu uma ideia de ir pra uma balada londrina, numa boate chamada Pacha. Inclusive tem essa mesma 'franquia' em búzios. Certo. Antes uma passadinha pra comer. No caminho tinha um restaurante turco. O que eu sei de comida turca? Nada. \o/ Zero pra ele. A coitada da garçonete vinha na mesa dos brasileiros e perguntava o que a gente queria, e ninguém decidia nada. A mulher estava ficando muito puta já conosco, e eu tinha certeza que independente do que pedíssemos ela iria cuspir no nosso prato. Sei que na quarta vez que ela veio em nossa mesa, foi que o pedido realmente saiu. Comemos um franguinho delicioso. Só isso que valia no prato.

#Partiu Pacha. Entrada do negócio: 15 pounds e de brinde um infarto na sua carteira-coração. Eu paguei porque afinal já estava ali. Só queria dizer que antes de entrar um tiozão de paletó mais pra lá de bagdá  chegou perguntando se podia tirar um foto NOSSA, tipo sem ele estar junto nem nada. #medo Ele estava mais pro tio do saco que carrega muleque arengueiro da rua. Run for your dignitiy. Uma merda lá dentro. Pra começar, não podíamos subir pro 1º andar porque o vudum do povo que estava lá era muito forte. Pra eu trabalhar de barman num canto desse só com máscara de gás. Tinha pouca gente lá dentro e a música também não ajudava, era uma batida só sem ninguém cantando, só que era a mesma batida infinitamente. As vezes irritante. Duramos até umas 3 da manhã lá e pra finalizar aquela meia maratona velocidade 5 atrás do ônibus que ia passando bem na hora da saída. Run for your bus. Uma horda de brasileiros correndo às 3 horas da manhã atrás de um ônibus. Todo mundo entrou. Passeio na cidade que não dorme, a cidade parecia Coventry de 5 horas da tarde, juro. Enfim, segundo dia divertidíssimo. Sono pesado.

Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

Big Ben - Eu fui!


"Big Ben não é exatamente o nome do relógio mundialmente famoso de quatro faces instalado na torre de 106m que se eleva sobre o parlamento. É o nome do sino de 14t que anuncia as horas, batizado em homenagem a sir Benjamin Hall, diretor dos trabalhos de instalação, em 1858. Forjado em Whitechapel, foi o segundo sino gigante feito para o relógio, pois o primeiro rachou durante um teste (o atual também tem uma pequena fissura). O relógio é o maior da Grã-Bretanha. Tem 7,5m de diâmetro e o ponteiro dos minutos, feito em cobre, é oco e tem 4,25m de comprimento. O Big Ben marca a hora exata para o país mais ou menos continuamente desde que foi acionado, em maio de 1859. As suas graves badaladas tornaram-se um símbolo da Grã-Bretanha e são transmitidas diariamente pela rádio BBC."


Adoro essa foto. Ainda vou fazer um adesivo e colar na parede do meu quarto.

Bem, infelizmente o Big Ben é fechado para o acesso ao público, mas ainda podemos tirar fotos incríveis com esse relógio símbolo de classe. 

Trecho entre aspas retirado do Guia Visual Folha de São Paulo Londres.

----------------------------------------------------Atualizado-------------------------------------------------------

O Big Ben é ele e só ele. Não precisa de mais nada pra fazer uma boa foto, ou pra atrair mais visitantes. Moral? Aprende com ele, rapaz.


Foi lá que eu tirei outra das minhas fotos prediletas até agora. Essa aqui embaixo.

"À sua direita, o Big Ben."
Mais uma sessão de fotos, porque fomos pra lá só pra isso mesmo. Fotos:

Londres em uma foto.


Postei só por causa do fundo mesmo. 

Classic.
Westminster Abbey de brinde. 
Old, but gold.
Vem cá, tio Ben.
Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Natural History Museum - Eu fui!

O Guia Visual da Folha de São Paulo - Londres diz:

"A vida na Terra e o próprio planeta são mostrados de modo muito interessante no Natural History Museum. Usando as mais recentes técnicas interativas, além de recursos tradicionais, o museu mostra como os seres humanos evoluíram e como podemos salvaguardar o nosso planeta. A sua exposição Images of Nature reúne 350 anos de fotos da vida selvagem. O amplo edifício do museu é ele mesmo uma obra-prima. Inaugurado em 1881 com projeto de Alfred Waterhouse, usa técnicas de construção revolucionárias para a época vitoriana, com estrutura de aço e ferro oculta sob arcos e colunas, e rica decoração com esculturas de plantas e animais."

Clicando aqui você um mapa dos pisos do museu que estão divididos em 4 zonas: Vermelho, Verde, Azul e Laranja. 

Zona Vermelha: Trata sobre 'a força da natureza' eu diria. Vulcões, Terremotos...


A grande escada rolante é um dos principais destaques dessa zona a qual atravessa um modelo enorme da Terra. No fim dessa escada tem "The Power Within" um simulador de terremotos muito convincente (Eu vou nesse simulador nem que eu morra na fila esperando, sim dizem que é muito disputado.) Veja a legenda das atrações abaixo. 

Veja mais sobre a Red Zone e suas atrações aqui.

Zona Verde: Trata da parte ecológica do nosso planeta. Você pode conhecer um dodo!? Você pode ver meteoritos (*-* Será que tem alien? Acho que não né? :( Que triste.)


Aqui temos a "Creepy Crawlies" uma sessão só de artrópodes, que representam 80% das espécies do nosso planeta. Tem também o "The Vault" que além de ter gemas, cristais e metais tem também meteoritos (*-*) Será que se eu tocar nele eu ganho poderes? Nunca se sabe '-' Confira a legenda de atrações abaixo.

Confira mais sobre as atrações da Green Zone aqui.

Blue Zone: Zona interessantíssima, pois tem dinossauros, abrange a ala dos mamíferos como a Baleia Azul e ainda se pode aprender mais sobre o corpo humano.


Na "Dinosaurs Gallery" temos o clássico modelo do T-Rex animado que se move e emite sons para dar aquele sustinho. E na "Mammals Gallery" temos um modelo da baleia azul de tamanho real que também chama bastante atenção. Entre muitas outras. Confira abaixo a legenda das galerias.

Veja mais sobre a Blue Zone aqui.

Orange Zone: Bem essa é a parte do Darwin com entrada em forma de casulo, uma metáfora perfeita do estudo desse essencial cientista. 


Darwin tem poucos espaços mas deve compensar no "Wildlife Garden", um jardim que fica dentro da zona e é aberto entre 1 de abril e 31 de outubro. Acho que "Cocoon" é uma das mais legais mesmo. Confira a legenda das atrações abaixo.

Confira mais sobre a Orange Zone aqui.

Tem desculpa pra não ir nesse maravilhoso museu? Não. Ainda mais que a entrada é de graça, assim como a maioria dos museus londrinos. Fora que o museu está cheio de aparelhos interativos. Passagem certa no meu roteiro.

Obs.: Lembra quando eu falei do simulador de terremoto na Red Zone? Eu achei um vídeo no youtube da sala. Caso não queira assistir para não estragar a surpresa, tudo bem. (Todos dão play)


Confiram mais no site: www.nhm.ac.uk
Estações de Metrô próximas: South Kensington.

Já foi no Natural History Museum? Conte sobre suas experiências nos comentários.

----------------------------------------------------Atualizado-------------------------------------------------------

Dia 1:

Eu fui. :) Antes de tudo, classificação: imperdível. Cara, pensa por 10 segundos o que você imagina num museu de história natural? Não é nada do que você pensou de chato. Eu detalhei tudo muito bem aí em cima, pela lida que tinha dado no guia da folha de são paulo, e já estava maravilhado. Não deu pra conferir tudo, infelizmente. Você vai passando o olho em tudo, porque tem coisa em todo canto que você imaginar e só para naquilo que te interessa. 

Pra começar o museu é gigante. Quando eu saí do metrô fiquei procurando pelo museu e vi esse prédio enorme e antigo, e fiquei pensando, porque tem cartaz do museu aqui? Devem estar fazendo propaganda e tal, mas não, era o museu mesmo. Sério, eu acho que nunca tinha entrado num museu tão grande na minha vida, eu nem consegui botar ele numa foto só.

Umas DAS Entradas do museu. Lindo, né não?
Virando pro lado...
Virando pro outro...
Ah leke, leke, leke, leke, leke, leke...

Como a gente já chegou tarde, tínhamos pouco mais de uma hora pra ver as 3 alas que essa entrada dá acesso, Zona Verde, Zona Azul e Zona Laranja. Primeiro eu dei um rolê no hall inicial, esse neném aqui:

Fantasticão.
Estão mirando aquela estátua ali no fundo da foto, aquela branca? Aquela é a estátua do homem que tornou boa parte desse museu possível. 

O sensacional, Charles Darwin.
Ele está ali num local de honra pra receber todos os visitantes interessados. Subi as escadas, e bem atrás de onde eu tirei a foto do hall inteiro estava a maior sequóia já existente do mundo.

Dava pra fazer uma casa dentro dela.
Em contraste com o tamanho de uma pessoa normal, você vê a lapa da largura da criança, agora imagina ela plantada a altura que não ia ter. Acho que não ia dar nem pra enxergar o topo. Detalhe pra visitante com uma mala de mão, isso mesmo, turista que é turista não perde tempo e já vai visitando os lugares todos antes mesmo de ir pro hostel ou antes de ir embora.

Ainda no hall, logo na entrada o tradicional porém não clichê dinossauro em ossos. Como eu disse, a entrada é grátis, mas eles fazem de tudo pra você contribuir - só não contribui porque sou estudante e pobre, mas ajudei comprando o chaveiro :B - tipo, no dinossauro, dependendo do valor que você doar, as cores mudam na cor que você preferir. Bem, eles se esforçam.

Tinha que ser uma coleirinha meio grande pra dar um passeio com ele antigamente.
Veja na caixinha de doações, o obrigado bem destacado. Brasil, ê ô.
Randomicamente eu escolhi uma seção pra entrar e fui primeiro nos dinossauros. Óbvio. Sim gente, fiz filminho do dinossauro em tamanho real que se mexe e faz som. Ele estava simpático até demais, queria ele nervoso, mas ele tava no tarja preta.


De presente, tinha um mini-dinossauro em outro local - fica a cargo de vocês descobrir onde ele se esconde - que era o filho do rex perdido, dando seu showzinho.


A sessão dinossauro é composta de uma ponte, sobre uma sala que tem todo um caminho a ser percorrido por cada parte do animal, o melhor são as parte interativas do museu, em praticamente tudo você pode tocar, jogar, aprender. No fim do caminho dos dinossauros, tinha um jogo pra você dizer se era dinossauro ou não. Inclusive tinha uma mãe jogando com a filha, incentivando-a a aprender. Quem não aprende num museu desse?

Depois disso, a gente chega no Rex lá. Do outro lado do corredor, estava a exposição do corpo humano. Emburaquei. Primeiro, um joguinho do corpo humano em que seu objetivo era apenas sobreviver, e quando necessário, você tinha que hidratar, respirar, nem demais nem de menos. 2 levels, num você estava andando e no outro correndo. O objetivo é mostrar que o que o sistema total do nosso corpo faz não é pra qualquer um não, hein. Passei nos dois levels de primeira, só comentando.

Outra seção da mesma exposição dividia os sentidos e tinham vários jogos, um de tato pra adivinhar os objetos, outro pra decorar um número imenso de telefone, outro pra colocar chaves à partir da função cognitiva, outro de perguntas e respostas. Fiz tudo na correria, queria fazer todos mas não tinha tempo. Corri ainda na lojinha dos Dinos pra comprar um chaveiro né?

Primeiro ele em cima da mesa.
A loja principal do museu tinha coisas muito interessantes que fiquei muito tentado a comprar, até tirei foto das que achei mais legal pra dar como exemplo.

1 - Cristal de estimação.
Pois é, senhoras e senhores. Cansados de plantas sem graça que tem em todo canto, agora você pode criar um cristal. Não era caro, menos de 10 pounds com certeza, mas meu dinheiro tem que durar gente. Nem comprei.

2 - Cocô
Esse é aquele presente ecológico pra dar pro amiguinho no amigo secreto ou amigo da onça. Eles encaixotaram o cocô dos amiguinhos e se você comprar, além de ajudar nesse problema ecológico, ainda pode plantar sementes de uma mini-árvore de natal.

3 - Jardim de Borboletas
É agora que as meninas tudo fazem 'own'. O pacote tem um conjunto de sementes que com certeza atrairão borboletas pra ele. Eu achei no mínimo interessante, porque eles realmente pensam no que as pessoas gostariam de comprar.

Dia 2:

Pois é, eu voltei ao museu no outro dia, porque eu queria ir na zona mais legal, na minha opinião. Zona vermelha.

Essa escada é muito mágica. Note todo o clima ao redor.
Ela me chamava. Vem. E eu fui. O hall era tão legal quanto o outro, lembrando muito Percy Jackson, porque tinham os deuses de vários elementos.



Hall Zona Vermelha.
Eu cobri a Zona Vermelha inteira no segundo dia. E acho que vale a pena, ainda mais quando o prêmio é o simulador de terremoto no fim. Não é o fim do mundo se acabando em terremoto, mas dá pra ter uma noção de como funciona o desespero. Mas isso fica no finalzinho do post. Pra não fizer chato de comentar cada coisinha de nada da seção, tem algumas fotos dos pontos chaves.

O ditado que a gente tanto ouve no ensino médio.

Nothing is certais except change: bad changes...
or more preferable, good changes. 
Conhecendo melhor o nosso sistema solar.
Until the very end.
Passei nas carreira aqui, muita coisa pra ver.
E por fim, deixando o melhor pro último, o simulador de terremotos.


Gostou da postagem? Compartilhe através das redes sociais disponíveis nos botões logo abaixo. Curta também a nossa fanpage no facebook aqui.